Quando não tratados, os transtornos psiquiátricos podem prejudicar a vida das pessoas em diversos aspectos. Na Medsense, nossa equipe trabalha para identificar esses distúrbios e criar opções de tratamento que promovam equilíbrio e qualidade de vida a nossos clientes. Saiba mais sobre um dos principais transtornos atendidos, e se sentir que precisa de auxílio, entre em contato conosco.
Os transtornos do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos são definidos por anormalidades em um ou mais dos cinco domínios:
crenças fixas e incontestáveis mesmo diante de evidências contraditórias claras acerca de sua veracidade.
são percepções sem um estímulo externo, que podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, entretanto, as alucinações auditivas são as mais comuns, com vozes muitas vezes ameaçadoras, acusatórias ou ofensivas.
o discurso muda de um tópico para outro, desviando do curso normal, ou as respostas às perguntas podem não ter relação alguma. Em casos mais graves, o discurso é quase incompreensível.
há várias formas de apresentação, desde o comportamento “tolo e pueril” até agitação imprevisível. O comportamento catatônico é uma redução acentuada na forma de reagir ao ambiente.
redução da expressão emocional (embotamento afetivo); empobrecimento do discurso (alogia); indiferença ou ausência de desejo em interações sociais (associabilidade); diminuição da capacidade de sentir prazer (anedonia) e disfunção da motivação, redução da iniciativa, do interesse e da persistência nas atividades (avolia).
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo, com vários graus de severidade que atinge 1% da população, com grande repercussão na sociedade em termos sociais, afetivos e econômicos. Acomete pessoas de todas as idades, gêneros, raças e classes sociais. Fatores genéticos parecem ser importantes, com casos claros de agregação familiar e de concordância genética, chegando a 50% dos casos. A proporção entre homens e mulheres é de 1:1, mas o início da doença é mais tardio nas mulheres.
As características psicóticas costumam surgir entre o final da adolescência até o início da vida adulta. O começo pode ser abrupto ou insidioso, mas na maioria dos indivíduos a esquizofrenia se manifesta de forma lenta e gradual, ao longo de meses, e os sintomas podem passar despercebidos pelos familiares. É uma doença crônica com períodos de exacerbação e remissão.
O tratamento da esquizofrenia é feito com medicações antipsicóticas, associado a intervenções psicossociais. A eletroconvulsoterapia (ECT) é indicada em quadros catatônicos e quando há sintomas positivos resistentes às medicações. Recentemente o Conselho Federal de Medicina aprovou o uso da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) para o alívio de alucinações auditivas na esquizofrenia.
Os sintomas da doença são semelhantes aos da esquizofrenia, porém no transtorno esquizofreniforme eles duram pelo menos um mês, mas menos de seis meses. O início dos sintomas psicóticos é abrupto, incluindo sempre pelo menos dois dos sintomas psicóticos: alucinações, delírios, comportamento e pensamento desorganizado ou sintomas negativos. O paciente retorna a seu estado de funcionamento basal em até seis meses.
O transtorno esquizofreniforme atinge menos de 0,5% da população mundial, sendo mais recorrente em adolescentes e jovens adultos. O paciente pode necessitar de hospitalização e tratamento com medicamentos antipsicóticos. A eletroconvulsoterapia pode ser indicada para alguns casos.
O transtorno esquizoafetivo tem características tanto da esquizofrenia quanto dos transtornos do humor. É classificado em dois tipos: maníaco (quando sintomas maníacos são proeminentes) ou do tipo depressivo (quando apenas esquizofrenia e maiores sintomas depressivos estão presentes).
A idade habitual de início do transtorno é o começo da fase adulta, embora possa ocorrer a qualquer momento da adolescência em diante. O tratamento farmacológico do transtorno esquizoafetivo é feito com antipsicóticos, estabilizadores do humor, antidepressivos ou uma combinação entre eles. A eletroconvulsoterapia pode ser indicada nos episódios de mania ou nos depressivos.
O indivíduo com transtorno delirante exibe um delírio não bizarro, ou seja, sobre situações que podem ocorrer na vida real. O sintoma deve durar pelo menos um mês e não ser atribuído a outros transtornos psiquiátricos.
Sua prevalência é baixa, muito menor que da esquizofrenia. A idade média de início é em torno dos 40 anos de idade. O transtorno delirante costuma ser considerado mais resistente ao tratamento, com resposta clínica menor do que outros transtornos psicóticos. O sucesso depende de uma relação médico-paciente efetiva e terapêutica.
Se você tem dúvidas sobre a possibilidade de estar passando por um episódio depressivo, ansiedade patológica ou qualquer transtorno que prejudique sua saúde mental, entre em contato conosco pelo telefone (27) 3324.6040 ou pelo Whatsapp (27) 99531.4086 e agende um horário para atendimento. A Medsense funciona de segunda a sexta, das 8h às 20h e sábado, das 8h às 12h.